Três rollmops por favor!

Po, confesso que...
fiquei triste com a morte do Bussunda. O destino é realmente algo cruel, bobo feio e cara-de-melão. Começou na minha infância quando Zacarias morreu, depois foi Mussum, John Candy, Raul Julia, Rogério Cardoso e agora o Bussunda. Por que não levam aqueles caras que aparecem no Gugu ou no Faustão no "Show de Piadas" com roupas estranhas, cabelos bizarros e se achando engraçados. Uma de minhas poucas alegrias humorísticas está quase no fim da validade, o grande e importante Zé Bonitinho-O perigote das mulheres. Quando este se for "para animar o céu", a casa cai.

Problemas mentais - parte I
Faz um tempo já que isso vem ocorrendo. Estou eu, todo tranquilão em casa quando resolvo ir tirar a lente. Pá, levanto, vou pro banheiro e misteriosamente me esqueço o que fui fazer. Até ai, quase normal. O problema vem na seqüência. Eu sempre escovo os dentes. Hoje mesmo, fui la pra tirar a lente e quando me vejo estou no banheiro de frente pro espelho, escovando os dentes. Já tive surtos maiores onde eu vejo que to indo escovar os dentes, me ligo disso, paro, viro e..... pego a escova de novo e vou la escovar... sei la... acho que é algum problema com a água.

Lembrei hoje no banho.
Lição de casa:
-- Até a quinta-serie, fazi um desenho de uma casa com caminho e chaminé, meia-dúzia de arvores. Já na oitava eu nem marcava isso.
-- E as vistas da lição?? Professora passando de carteira em carteira, olhando, lendo (porque sempre tinha os espertinhos que escreviam qualquer m*** só pra dizer que fez) e marcava com um "V" ou qualquer coisa. Não fez?? Marcava o nome na lista de chamada pra depois mandar um bilhete pra casa. O tenebroso bilhete pros pais.
-- Não bastasse a "geral" levada, vinha a correção da maldição da lição. Eu sempre temia quando a malévola da professora direcionava aquele olhar maligno para minha pessoa loira no fundão da sala e dizia "Lamek (meu apelido cretino no colégio), agora você responde a 13.". Pior que isso, só quando tinha que ir no quadro pra resolver os problemas do famoso "Efetue e tire a prova real".
-- O "Efetue"ou "Complete".
-- ALP ( oooooo livro dos inferno )

Começo de ano
-- Eeeeeeee! Material novo!!! E dá-lhe de apagar os livro do primo da vizinha! Vão tardes e borrachas. Quando mais novo, apagava com vontade e convicção. Mais velho (mais esperto e vagabundo) apagava meia-boca pra poder copiar as respostas certas. Mais velho ainda, não apagava e negociava venda de respostas ("o questionário da pg 20 por 2 pastéis e uma coca"). Mas sempre tinha a malévola e terrível professora que conferia as páginas afrente da lição. Mas, sempre fui um "garoto-esperto" e descobri que, se eu copiasse as respostas da lição e "apagasse" umas 10 pgs pra frente, eu teria sucesso na "burlada".

Cantina do Colégio
-- No começo era um canto qualquer onde os pequenos eram esmagados contra o balcão e na hora de sair, tinham os lanches repartidos como em Cuba.
-- Tinha um japonês amigo meu, gente boa e tals que sempre me pagava lanche. E eu não pedia!! Ele pagava porque era legalzão. Vai ver que eu achava ele legal por isso. Não.,... ele era gente boa mesmo, mas que a parte de ele bancar minha fase de crescimento era um adendo em nossa amizade, isso era.

Cancha
Como o colégio só ia até a oitava, quando você chegava nesse ano, a gente se sentia a realeza do Abranches. A cancha era a principal demonstração de poder e autoridade. Os muleque das outras séries saíam antes que nós pro recreio, e iam pra cancha fazer os joguinhos amigáveis deles. Até a nossa saída. Aí era ignorância. Chegavamos como uma tropa, correndo e fazendo barulho. Entrávamos na cancha e tocava um dos times (aleatóriamente). Olhavamos pro outro time e começavamos o jogo. A gente batia e roubava dos menores (risadas maquiavélicas) e sempre ganhava. E alguém se atreva a ganhar. Essa foi minha fase mais "Hittler". Na verdade foi a única. Depois disso não mando mais em nada...

OOOOOOOOOOOO época feliz ...

bjos e abraços e boa semana .... até quinta...